17 de nov. de 2010

Buscante


Ando  a esmo
por caminhos incertos
a passo lesmo
por mil desertos
na ida sem fim
em busca incessante
dos amores perdidos.
E dos olhos sofridos
as lágrimas rolam
num repentino
desafogar.
O sol é quente
mas tenho frio.
Eu sinto sede
de amores tantos;
nem mesmo o pranto


consegue abrandar.
E qual peregrino
me obrigo
a ser buscante
do meu abrigo
que só encontro
 no teu amar.

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