1 de dez. de 2011

Cientistas descobriram uma proteína específica em nosso corpo que permite que a ricina seja tóxica para nós.


A pesquisa é de cientistas do Instituto de Biotecnologia Molecular da Áustria, conhecido como IMBA. Após anos de pesquisa, os cientistas encontraram em nossas células a proteína Gpr107, responsável por se ligar a ricina, permitindo que ela tenha efeito mortal para os humanos.

Isso é importante para estudar uma possível forma de bloqueio, não permitindo que a ricina alcance a Gpr107, desenvolvendo assim uma espécie de antídoto. O objetivo principal dos cientistas é evitar que a ricina seja usada como arma biológica em ataques terroristas ou guerras.

A mamona (Ricinus communis), conhecida em nosso país por oferecer uma boa fonte de biocombustível pela alta taxa de óleo em suas sementes, produz a ricina, um tipo de proteína com efeito tóxico inacreditável. Botânicos afirmam que ela é sem dúvida a toxina mais mortal que existe no reino vegetal. Seu poder destrutivo se dá por uma característica especial em se ligar nos ribossomos de nossas células paralisando instantaneamente a produção de proteínas vitais a nossa sobrevivência, sendo por isso chamada de RIPs ou Proteína Inativadora do Ribossomo.

Pesquisadores afirmam que apenas 1 grama de ricina é capaz de matar 36 mil pessoas! Sendo cerca de 500 vezes mais potente que o mais tóxico veneno de cobra e até 1.500 vezes mais mortífero que o cianeto usado nas câmaras de gás na Alemanha Nazista.

Centros de inteligência de vários países estão em alerta, eles afirmam que grupos terroristas como o famoso Al Qaeda possui planos de ataques utilizando a ricina. O caso mais famoso de intoxicação com ricina ocorreu com Georgi Markov, dissidente búlgado de 49 anos, morto 3 dias depois de ser atingido pela ponta de um guarda-chuva, por um desconhecido na rua. Estima-se que a ponta continha uma quantidade ínfima de 0,005 g de ricina.
Fonte:

Mamona: semente pode matar uma criança

“A semente é tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina que, quando purificada, é mortal mesmo em pequenas doses. Mais de três sementes podem matar uma criança e mais de oito, um adulto.”


Mamona ou rícino é a semente da mamoneira (Ricinus communis L.), uma euforbiácea.
Recebe outras designações, conforme a região: no Nordeste brasileiro, carrapateira; em algumas regiões da África, é abelmeluco; na língua inglesa, como castor bean; na língua espanhola como como ricino, higuerilla, higuereta e tártago.
O seu principal produto derivado é o óleo de mamona, também chamado óleo de rícino. Embora seja usado na medicina popular como purgativo, este óleo possui largo emprego na indústria química devido a uma característica peculiar: possui uma hidroxila (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. Isto lhe confere uma alta viscosidade e solubilidade em álcool a baixa temperatura. Pode também ser utilizado como matéria prima para o biodiesel.
A semente é tóxica devido principalmente a uma proteína chamada ricina, que quando purificada é mortal mesmo em pequenas doses. O óleo é de difícil digestão, mas o maior risco na ingestão da semente é a toxina ricina. Mais de três sementes podem matar uma criança; mais de oito, um adulto. Possui ainda uma potente proteína alergênica chamada CB-1A ou Albuminas 2S presente nas sementes e no pólen.
Os principais países produtores de mamona são a Índia (73%), a China (18%) e o Brasil (8%) (2007, FAO), sendo os principais consumidores: Estados Unidos, França, Alemanha e Japão. No Brasil, a produção está concentrada no Estado da Bahia (67%), seguida do Ceará (15%), Minas Gerais (11%) e Pernambuco (3%).
O nome mamona provavelmente foi adotado devido à semelhança de suas folhas com aquelas do mamão (Carica papaya), embora estas duas plantas sejam muito diferentes e pertençam a diferentes famílias.


Óleo de rícino

O óleo de rícino ou óleo de mamona (ou azeite de rícino ou mamona) é obtido a partir das sementes da planta Ricinus communis, que contém aproximadamente uns 40-50 por cento de óleo. O óleo por sua vez contém 70-77 por cento dos triglicerídeos do ácido ricinoléico. Diferentemente das próprias sementes desta planta, não é tóxico, pois a ricina não é solúvel no óleo.
Conhecem-se aplicações medicinais da mamona desde o antigo Egito. A aplicação mais conhecida é como antiadstringente. Uma dose típica contém entre 10 e 30 mL de azeite de rícino. Deste, as enzimas do intestino liberam o ácido ricinoléico (um ácido carboxílico com 18 átomos de carbono), que é o princípio ativo. A reação se produz após duas ou quatro horas da administração da dose.
O efeito se baseia, em parte, na acumulação de água no intestino e, por outra, na irritação das mucosas que aceleram o esvaziamento do sistema intestinal.
Como efeito secundário, inibe-se a assimilação de sódio e água, além das vitaminas lipofílicas do intestino. Em doses elevadas podem ser causadas náuseas, vômitos, cólicas e diarréia aguda.
Também se tem descrito a aplicação do azeite de rícino em misturas para induzir o parto.
Finalmente, o azeite de rícino é um produto que forma parte da fabricação de plásticos, lacas, pinturas, lubrificantes e cosméticos (é usado inclusive em cosmética para alongar os cílios).
Antigamente se utilizava também como combustível. Atualmente se desenvolve sua aplicação em escala econômica na elaboração de biodiesel (biocombustível).


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