Efe
SYDNEY - Médicos australianos
advertiram os cidadãos do país de que o filme 127 Horas não é indicado para
algumas pessoas devido ao realismo da cena de uma mutilação, informou a
imprensa local nesta quinta-feira, 10.
O hospital St. Vincent, em
Sidney, atendeu durante esta semana três pessoas que sofreram desmaios, vômitos
e até um ataque epilético dentro do cinema.
A produção narra a história real
do alpinista americano Aron Ralston, que precisou arrancar o próprio braço para
se livrar de uma rocha que o prendeu por mais de cinco dias no Bluejohn Canyon.
O chefe da unidade de emergências
do centro médico australiano, Gordian Fulde, assegurou ao jornal Daily
Telegraph que uma cena como essa pode provocar queda de pressão e outros
problemas de saúde.
"Um pode começar a perder
oxigênio e sangue no cérebro, e o passo seguinte é o ataque em todo o sistema
nervoso", disse Fulde, depois de uma pessoa ter ficado inconsciente por
cinco horas após assistir ao filme.
O diretor britânico Danny Boyle
já foi obrigado a pedir desculpas ao público quando seis espectadores
desmaiaram durante a exibição do filme no Canadá e nos Estados Unidos.
127 Horas foi indicado ao Oscar
em seis categorias, entre elas a de melhor ator, para James Franco, e a de
melhor filme
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